Escrito por: Gabriella Braga
Presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), Fabiano Silva, pediu para apresentar prorrogar prazo até quinta-feira (14). Deflagração de greve poderia ocorrer ainda nesta terça-feira (12)
Trabalhadores e trabalhadoras dos Correios em Goiás decidiram, durante a Assembleia Geral Extraordinária, nesta terça-feira (12), pela prorrogação do prazo do indicativo de greve até esta quinta-feira (14). A decisão foi motivada após a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) se comprometer a apresentar uma nova proposta à campanha salarial 2023/2024 até a nova data.
O Comando de Negociação da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) aguardava a apresentação de uma contraproposta ainda durante reunião nesta segunda-feira (11), momento em que o presidente dos Correios, Fabiano Silva, pediu a prorrogação do prazo de entrega da contraproposta.
Por conta disso, durante a assembleia do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Goiás (Sintect-GO), dirigentes da entidade apresentaram a solicitação e os trabalhadores e trabalhadoras presentes deliberaram pela prorrogação do indicativo de greve, que havia sido deflagrado no final de agosto, após rejeitarem por unanimidade a proposta da ECT, de 3,18%.
Nova assembleia está marcada para Goiânia e outros seis municípios do interior, nesta quinta. Na capital, a mobilização ocorre na Agência Central dos Correios, na Praça Cívica, com primeira chamada às 18h30 e segunda chamada às 19h. Anápolis, Caldas Novas, Catalão, Goiás, Itumbiara, Jataí, Rio Verde e Santa Helena terão primeira e segunda chamadas às 18h e 18h30, respectivamente.
Durante a assembleia, a categoria irá avaliar a contraproposta que deve ser apresentada pela ECT e, assim, decidir pela deflagração ou não da greve a partir das 22h do mesmo dia.
Além do reajuste de 13% nos salários, benefícios e gratificações, e melhores condições de trabalho, a categoria ainda cobra a realização de concurso público, mudanças no plano de saúde, dentre outros pontos. O acordo coletivo deveria ter sido renovado no dia 1º de avanço mas, diante da falta de avanços, o acordo vigente foi prorrogado até 30 de setembro, até que as negociações sejam finalizadas.