Escrito por: Gabriella Braga
Mobilização é organizada pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef/Fenadsef) em conjunto com sindicatos estaduais
Servidores e servidoras federais de Goiás e de outros estados, além do Distrito Federal, participam da Jornada de Luta em Brasília, que ocorre de 4 a 7 de julho. A mobilização é organizada pela Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef/Fenadsef), em conjunto com sindicatos estaduais, e reivindica a reposição salarial de 19,99%, recomposição dos orçamentos, abertura de negociação coletiva, além de ser contra a PEC 32/20 (Reforma Administrativa) e as privatizações dos serviços públicos.
Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal de Goiás (Sintsep-GO) estiveram no aeroporto da capital federal, nesta terça-feira (5), e se juntaram à recepção e abordagem de deputados/as e senadores/as, que começam a chegar em Brasília para a semana de trabalhos. Pela tarde, ocuparam o Anexo II da Câmara dos Deputados, onde cobram a abertura de diálogo. As atividades seguem com vígilias, reuniões e visitas aos gabinetes dos/as parlamantares.
Ademar Rodrigues, tesoureiro do Sintsep-GO e diretor da CUT-GO, reforça a participação do sindicato goiano na luta contra o descaso do governo de Jair Bolsonaro (PL) em relação ao funcionalismo público. "Mantemos a mobilização por nossa pauta, de reajuste salarial linear de 19,99%, pela aprovação da PEC 101/19, que é o plano de saúde para servidores/as intoxicados/as da ex-Sucam, e pelos acordos coletivos de trabalho de órgãos como a Ebserh (dos hospitais), que, mesmo num contexto de pandemia, iriam ter seus salários reduzidos nas negociações, o que é um absurdo", afirma.
O dirigente aponta ainda a insatisfação da categoria com a falta de diálogo por parte do governo federal e a iniciativa de privatizações. "Não aceitamos essa pauta neoliberal posta pelo atual desgoverno, cujo carro chefe, que é a Reforma Administrativa, representa o desmonte do estado brasileiro e do serviço público. Vamos buscar apoio junto aos/às parlamentares e lutar até o fim pelos nossos direitos e por aquilo que é justo para nós e para o Brasil", finaliza.