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SINTFESP e FETAEG: Mobilização contra desmanche no INSS

Governo Bolsonaro cortou quase R$ 1 bilhão que seria destinado ao Instituto Nacional de Seguridade Social

Publicado: 08 Abril, 2022 - 10h41 | Última modificação: 08 Abril, 2022 - 10h58

Escrito por: Gabriella Braga

CUT-GO
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Em greve desde o dia 23 de março, servidoras e servidores da Previdência Social se reuniram, na manhã de terça-feira (5), em frente à Agência Central do INSS, para participar do Dia D de Mobilização pela Reestruturação do Atendimento do INSS, que ocorre em todo o País.

Organizado nacionalmente pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), o ato em Goiânia contou o apoio da Federação dos Trabalhadores Rurais na Agricultura Familiar do Estado de Goiás (Fetaeg), do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência (Sintfesp GO/TO) e da Central Única dos Trabalhadores de Goiás (CUT-GO).

Entre as reinvidicações dos servidores/as e segurados/as, está a garantia de um orçamento adequado para o funcionamento do instituto, melhorias para agilizar o atendimento e a revisão de processos indeferidos, manutenção nas plataformas do INSS Digital e Meu INSS, além da realização de novos concursos públicos para a contratação de servidores/as e médicos/as peritos.

"O INSS vem sendo sucateado a anos e agora o governo Bolsonaro fez um corte de mais de R$ 900 milhões da Previdência. Onde deveria se colocar mais recuross, está sendo retirado, e isso dificulta muito o atendimento dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade", afirmou a secretária de políticas sociais da Fetaeg, Eliane Maria da Silva.

Além disso, a mobilização nacional reinvidica a reposição salarial de 19,99%, correspondente às perdas de 2019, 2020 e 2021; a revogação da Emenda Constitucional 95, que proíbe investimentos em políticas públicas e sociais por 20 anos; e o arquivamento da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32, que fala sobre a Reforma Administrativa.

"Nossa pauta foi protocolada no dia 22 de janeiro e, pela ausência de atendimento às demandas, nós tivemos de deflagrar a greve e ela segue por tempo indeterminado", contou a secretária-geral da CUT-GO e diretora de políticas sociais do Sintfesp, Terezinha de Jesus Aguiar.