Sindicatos filiados participam da 17ª Conferência Nacional de Saúde

A 17ª Conferência Nacional de Saúde, sob o tema "Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia - Amanhã vai ser outro dia", é realizada entre os dias 2 e 5 de julho, em Brasília. Entidades sindicais e sociais, organizações e representantes da sociedade civil se reúnem para debater e construir as políticas públicas e propostas para o Sistema Único de Saúde (SUS).

Delegados e delegadas do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde-GO), o Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal de Goiás (Sintsep-GO), o Sindicato dos Enfermeiros de Goiás (Sieg) e o Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência de Goiás e Tocantins (Sintfesp-GO/TO) participam do evento.

Realizada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS) junto com o Ministério da Saúde, a etapa nacional foi precedida das conferências livres temáticas, municipais e estaduais. Nas etapas municipais e estaduais, foram eleitos/as os/as delegados/as que agora levam as propostas aprovadas em cada localidade para a etapa nacional.

A Conferência Nacional é realizada a cada quatro anos, e se estabelece como um espaço de diálogo e debate entre o governo e a sociedade civil, buscando a construção de políticas públicas e ações efetivas que irão nortear as ações e diretrizes do SUS nos próximos anos. Na programação, além de debates e plenárias, serão realizadas atividades artísticas e culturais.

Mais de quatro delegados e delegadas foram eleitos/as para deliberar sobre 31 diretrizes e 329 propostas elaboradas em conferências municipais, estaduais e conferências livres, e que serão contempladas no próximo ciclo de planejamento do governo federal. As deliberações serão usadas na elaboração do Plano Nacional de Saúde e Plano Plurianual de 2024-2027.

Durante a abertura do evento, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que este é um importante momento de retomada das políticas públicas. "Não é mais possível pensar um governo isolado da sociedade civil". "Nesses seis meses eu posso dizer que a saúde está de volta, mas é a saúde como um projeto coletivo na luta contra as desigualdades e pela conquista do bem viver."

*Informações Agência Fiocruz