Escrito por: Gabriella Braga

Sindicatos e movimentos sociais promovem ato no Dia Nacional da Luta Antimanicomial

Trabalhadores/as e usuários/as da rede pública de saúde mental se manifestaram na Prefeitura de Goiânia em defesa da construção e do fortalecimento de políticas públicas

CUT-GO

No Dia Nacional da Luta Antimanicomial, 18 de maio, trabalhadores e trabalhadoras da saúde pública e usuários/as da rede mental estiveram em frente ao Paço Municipal de Goiânia para participar do ato em defesa da construção e do fortalecimento de políticas públicas voltadas à saúde mental e contra a política de encarceramento manicomial.

O ato faz parte da Semana da Luta Antimanicomial em Goiás, que ocorre entre os dias 16 e 20 de maio. As atividades foram organizadas pela Rede de Atenção Psicossocial do Estado de Goiás (RAPS), Universidade Federal de Goiás (UFG), Fórum Goiano de Saúde Mental, Coletivo Desencuca e a Associação dos Usuários dos Serviços de Saúde Mental (AUSSM-GO), e contaram com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT-GO), Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde-GO), Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência (Sintfesp-GO/TO) e Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Publico Federal (Sintsep-GO).

Psicológa e diretora de Organização e Política Sindical do Sintfesp-GO/TO, Heloiza Massanaro esteve presente na manifestação e reforçou: "O cuidado da saúde mental é em liberdade". Junto com outras lideranças sindicais e de movimentos sociais, Heloiza entregou ao secretário de Governo de Goiânia, Michel Magul, um documento produzido pela AUSSM-GO com exigências feitas pelos/as usuários/as e trabalhadores/as da rede de saúde mental

"A AUSSM fez visitas nas CAPS e montaram um documento apontando problemas graves que estão ocorrendo nos serviços. Por isso, viemos aqui pedir ao prefeito Rogério Cruz para que solucione esses probolemas, que são urgentes. A gente entende que esse abandono dos CAPS pode ser uma estratégia para privatizar e isso não deve acontecer. O SUS público é competente, a RAPS pública é competente", comentou Heloiza.