Sindicatos cobram recomposição das perdas salariais dos servidores da saúde de Goiás

Em busca da valorização salarial dos servidores da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (Sindsaúde-GO) com o apoio de representantes de outras entidades sindicais esteve no Palácio Pedro Ludovico Teixeira nesta sexta-feira (27). Na ocasião, as entidades protocolaram um pedido de audiência com o governador. Objetivo é recompor as perdas salariais da categoria.

Servidores da ativa, aposentados e pensionistas da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás – SES/GO, que acumulam perdas salariais de aproximadamente 80% ao longo dos últimos anos. Os trabalhadores sentem-se desvalorizados e preteridos pelo governo em relação a outras categorias.

Sindicatos

Além do Sindsaúde, assinaram o documento o Sindicato dos Médicos (Simego), Sindicato dos Odontologistas no Estado de Goiás (Soego), Sindicato dos Enfermeiros no Estado de Goiás (Sieg), Sindicato dos Técnicos e Auxiliares em Saúde Bucal do Estado de Goiás (Sintasb) e Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Goiás (Sinfargo).

Em frente ao Palácio, as entidades exibiram faixas que pediam o fim do descaso com a categoria. “Pedimos uma reunião de urgência com o governador porque precisamos discutir a situação da categoria. É preciso garantir dignidade a esses trabalhadores que tanto contribuem na prestação de serviço à população goiana”, frisou o presidente do Sindsaúde-GO, Ricardo Manzi.

Já a presidente do Sindicato dos Enfermeiros no Estado de Goiás, Roberta Rios, destacou o papel da enfermagem durante a pandemia e a necessidade da valorização financeira. “Queremos que o governador cumpra seus deveres com os profissionais da saúde. Queremos discutir, inclusive, o piso nacional da enfermagem durante essa audiência”.

Desmonte

Quem também fez questão de dar o seu recado foi o presidente do Sindicato dos Odontologistas no Estado de Goiás, José Milhomem. O dirigente lembrou que a categoria sofreu um desmonte no governo Marconi Perillo e que as perdas continuam durante o governo Caiado. “Já estamos no segundo mandato e não vemos melhora nenhuma” enfatizou.

A reivindicação para compensar a defasagem salarial dos servidores, também inclui aposentados e pensionistas. O fato é que, ao se aposentar, esses trabalhadores perderam cerca de 40% do salário e, muitos, tiveram que voltar a contribuir com o Fundo de Previdência.