Escrito por: Maisa Lima, assessora de Comunicação da CUT-GO

Sindcoletivo prepara assembleia para filiar-se à CUT

Sindicato vem defendendo os trabalhadores do transporte coletivo urbano de Goiânia desde 2009, uma categoria composta por aproximadamente 5 mil pessoas

Dirigentes do Sindicato Intermunicipal dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Goiânia e Região Metropolitana (Sindcoletivo) procuraram a Central Única dos Trabalhadores no Estado de Goiás (CUT-GO), manifestando sua disposição em seguir os passos do Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal (Sinttrater) e do Sindicato dos Trabalhadores no Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de Uberlândia (Sinttrub) e filiar-se à CUT, a maior central sindical do Brasil e da América Latina e a 5ª maior do mundo. “O Sindcoletivo vem defendendo os motoristas do transporte coletivo urbano de Goiânia desde 2009 e já fez muito pela categoria – cerca de 5 mil trabalhadores – mesmo sem estar oficializado junto ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), devido às pressões exercidas pelos patrões e pelo outro sindicato, que está infinitamente mais próximo das empresas de ônibus do que da classe trabalhadora”, assinala o presidente da CUT-GO, Mauro Rubem de Menezes Jonas. Tendo como presidente Sérgio Reis de Araújo, Ivanilcio José da Silva como secretário geral, Carlos Alberto Luiz dos Santos na Tesouraria e diretores como Fernando Ferreira Neves e Antônio Célio da Silva, para citar apenas alguns, o Sindcoletivo vem resistindo a pressões de todo tipo.  Assembleia“Vamos realizar em breve a assembleia que vai oficializar a nossa filiação. O velho sindicato pelego sempre funcionou como se fosse uma filial do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Goiânia (Setransp)”, pontua Sérgio.  Tanto é verdade, que praticamente todos os motoristas envolvidos com a criação do Sindcoletivo foram demitidos. A Justiça precisou ser acionada para obrigar as empresas de ônibus a reintegrá-los ao trabalho. “Elas e o velho sindicato pelego estão fazendo de tudo para impedir que organizemos a nossa categoria, que estava dispersa e desmobilizada. Nosso objetivo é representar bem os interesses dos motoristas do transporte coletivo da Grande Goiânia. Não vamos recuar. Já obtivemos muitos resultados e após a assembleia teremos mais autoridade para brigar pelos direitos da nossa categoria”, assegura Carlos Alberto. E há muito para ser feito para melhorar as condições de trabalho dos motoristas, que inclusive vêm sendo impedidos de participar livremente dos processos eleitorais do sindicato antigo. “O Sindicoletivo surgiu para dar um basta nesses desmandos. Nós precisamos de um sindicato forte, que lute pelo motorista do transporte urbano, que é uma das categorias mais massacradas. Aqui, somos de luta”, completa Fernando.