Escrito por: Gabriella Braga

Servidores e servidoras do INSS vão à Brasília para reforçar movimento grevista

Movimento teve importante avanço no final de abril com a abertura da mesa nacional de negociação com representantes do instituto e de entidades representativas da categoria

SINTFESP GO/TO

Em greve há 48 dias, trabalhadores e trabalhadoras do INSS vão à Brasília, nesta terça (10) e quarta-feira (11), para pressionar a direção do instituto a atender as reivindicações da categoria, como melhorias nas condições de trabalho.

A presença dos servidores e servidoras na capital federal tem como objetivo reforçar a greve que, no dia 28 de abril, teve sua primeira grande vitória. Na data, a direção do INSS instaurou uma mesa nacional de negociação para discutir as pautas junto às entidades representativas da categoria, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social (CNTSS), e a Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (FENASPS).

Desde então, representantes e filiados/as de sindicatos de todo o país têm ido à capital federal para fortalecer o movimento grevista, pressionar o governo e buscar avanços nas negociações. O Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência de Goiás e Tocantins (SINTFESP-GO/TO), filiado à CUT-GO, terá caravanas saindo de Goiânia nesta terça e quarta-feira, a partir das 5h, e com passagem por Anápolis.

Entre as reivindicações dos servidores/as e segurados/as, está a garantia de um orçamento adequado para o funcionamento do instituto, melhorias para agilizar o atendimento e a revisão de processos indeferidos, manutenção nas plataformas do INSS Digital e Meu INSS, além da realização de novos concursos públicos para a contratação de servidores/as e médicos/as peritos.

Além disso, a mobilização nacional reivindica a reposição salarial de 19,99%, correspondente às perdas de 2019, 2020 e 2021; a revogação da Emenda Constitucional 95, que proíbe investimentos em políticas públicas e sociais por 20 anos; e o arquivamento da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 32, que fala sobre a Reforma Administrativa.