Escrito por: Gabriella Braga
Sindicatos e centrais sindicais estiveram na Agência Central do INSS para somar à greve dos trabalhadores/as do instituto, que já dura dois meses
Servidores/as públicos federais se mobilizaram em frente à Agência Central da Previdência Social, no Centro de Goiânia, para reivindicar a reposição salarial de 19,99%, já que a categoria está sem reajuste há mais de cinco anos. O ato político soma com a greve dos trabalhadores/as do INSS, que completa dois meses nesta semana.
O ato contou com apoio do Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, da Democracia e Soberania, da Central Única dos Trabalhadores (CUT-GO), Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência (Sintfesp-GO/TO), Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Publico Federal (Sintsep-GO), Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior do Estado de Goiás (SINT-IFESgo), Sindicato Nacional dos Servidores do IBGE (ASSIBGE), e do Sindicato Nacional dos Servidores do MPU, CNMP e ESMPU (SindMPU).
Ademar Rodrigues, diretor da CUT-GO e diretor de Finanças do Sintsep, convida a população a participar do ato em defesa do serviço público. "Nós estamos fazendo esse apelo para a população para que entendam o que está acontecendo. Você pode passar e pensar 'é servidor público, não tenho nada a ver com isso', mas quem presta serviço na área da saude, da educação, da previdência, são os servidores públicos. Se eles não forem valorizados, não teremos um serviço com a qualidade que deveria ter", afirma.
Além do reajuste salarial, a categoria cobra a realização de novos concursos públicos. "O INSS já conta com mais de 3 milhões de processos paralisados esperando análise. É preciso concurso público, estamos com quadro de trabalhores diminuído pela metade", cobra Rita Aparecida da Silva, diretora de Aposentados do Sintfesp-GO/TO.
João Pires, presidente do Fórum Goiano, reforça que a luta é de todos/as os/as trabalhadores/as. "O desmonte do serviço público rebate em você. Não é só um problema dos servidores, é de todos nós", constata.