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Servidores do município de Goiânia aprovam indicativo de greve

Categoria está há dois anos sem o pagamento da Data-Base

Publicado: 21 Junho, 2018 - 12h16 | Última modificação: 21 Junho, 2018 - 12h39

Escrito por: Sindsaúde-GO e Maísa Lima

Sindsaúde-GO
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Em ato em frente à Câmara Municipal de Goiânia, servidores aprovam indicativo de greve

Em um ato unificado realizado nesta quinta-feira (21), os servidores do munícipio de Goiânia (GO) decidiram que vão iniciar o mês de agosto em greve se as negociações com o prefeito Iris Rezende (MDB não avançarem.

Na próxima segunda-feira (25) haverá mais uma rodada de negociação com a Prefeituta. A pauta vai desde o pagamento da Data-base (que não ocorre há dois anos, embora o prefeito a tenha concedido para si mesmo, seu vice e os vereadores); planos de carreira; Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (IPSM); Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (IMAS); Piso Nacional para os professores; e gratificações de categorias específicas, entre outros pontos.

Quanto ao IPSM, Iris Rezende solicitou o desarquivamento do projeto de lei de "reforma" da previdência dos servidores municipais. O texto possui pontos polêmicos, como o aumento da alíquota de contribuição de 11% para 14% e uso de recursos da dívida ativa do município e de venda de áreas municipais para equilibrar as contas do instituto. Os servidores são terminantemente contra o projeto.

Já o Imas, plano de saúde dos servidores municipais de Goiânia, não paga os prestadores de serviço e com isso os usuários ficam sem atendimento;

Na próxima quarta-feira (27), às 9 horas, na Câmara Municipal de Goiânia, os trabalhadores se reunirão novamente, na expectativa de que a Prefeitura apresente alguma proposta.