Escrito por: Redação CUT-GO

Servidores do Ibama e ICMBio entram em greve pela reestruturação das carreiras

Profissionais de ao menos 22 estados estão em paralisação pela retomada da negociação junto ao governo federal

Assibama

Servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em Goiás entraram em greve a partir desta segunda-feira (1º) em busca da reestruturação das carreiras da categoria e da retomada das negociações junto ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).

A categoria em todo o Brasil já está mobilizada desde janeiro, quando parte das atividades foram paralisadas em meio às negociações feitas junto ao governo federal. Entretanto, os servidores apontam que houve o encerramento da mesa de negociação após a contraproposta ser recusada. Dentre os pontos reivindicados, está a recomposição salarial e a reestruturação das carreiras dos servidores ambientais.

A deflagração da greve geral a partir desta segunda-feira em Goiás foi aprovada durante assembleia da categoria no dia 14 de junho. Ao menos 22 estados já aderiram à greve geral, sendo que parte inciiaram no último dia 24. Apenas as atividades consideradas essenciais ou emergenciais não foram suspensas, mas contam com um contigente reduzido.

E os impactos da paralisação no Brasil já é percebido. O diretor do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), Júlio Moreira, afirmou na última sexta-feira (28) à Reuteus que a greve dos trabalhadores do Ibama já tem feito o Brasil registrar perda de 200 mil barris por dia. E, consequentemente, uma queda de arrecadação de milhões de dólares por mês.