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Servidores do Ibama e ICMBio entram em greve pela reestruturação das carreiras

Profissionais de ao menos 22 estados estão em paralisação pela retomada da negociação junto ao governo federal

Publicado: 01 Julho, 2024 - 13h04 | Última modificação: 01 Julho, 2024 - 13h09

Escrito por: Redação CUT-GO

Assibama
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Servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em Goiás entraram em greve a partir desta segunda-feira (1º) em busca da reestruturação das carreiras da categoria e da retomada das negociações junto ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).

A categoria em todo o Brasil já está mobilizada desde janeiro, quando parte das atividades foram paralisadas em meio às negociações feitas junto ao governo federal. Entretanto, os servidores apontam que houve o encerramento da mesa de negociação após a contraproposta ser recusada. Dentre os pontos reivindicados, está a recomposição salarial e a reestruturação das carreiras dos servidores ambientais.

A deflagração da greve geral a partir desta segunda-feira em Goiás foi aprovada durante assembleia da categoria no dia 14 de junho. Ao menos 22 estados já aderiram à greve geral, sendo que parte inciiaram no último dia 24. Apenas as atividades consideradas essenciais ou emergenciais não foram suspensas, mas contam com um contigente reduzido.

E os impactos da paralisação no Brasil já é percebido. O diretor do Instituto Brasileiro do Petróleo (IBP), Júlio Moreira, afirmou na última sexta-feira (28) à Reuteus que a greve dos trabalhadores do Ibama já tem feito o Brasil registrar perda de 200 mil barris por dia. E, consequentemente, uma queda de arrecadação de milhões de dólares por mês.