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Ser professor é um ato revolucionário

Diante dos ataques que a Educação vem sofrendo por parte do governo que deveria defendê-la, a saída é a organização dos trabalhadores

Publicado: 15 Outubro, 2019 - 11h38 | Última modificação: 15 Outubro, 2019 - 11h51

Escrito por: Maísa Lima

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Professores(as) brasileiros(as) recebem 13% menos que a média dos trabalhadores com ensino superior. A informação é da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Enquanto isso, pesquisas apontam que de cada dez professores de redes estaduais, quatro têm contratos temporários, o que fragmenta o projeto político-pedagógico da escola.

Embora todos concordem que os(as) professores(as), que são responsáveis pela formação da juventude que irá comandar os destinos do País nos próximos anos, ganham mal e não são valorizados como deveriam, o que se vê é muito discurso dos governantes e pouco compromisso em realmente melhorar a carreira.

Apesar de todos os dissabores do cotidiano, professores e professoras continuam se dedicando aos estudos para serem profissionais cada vez melhores.

Se a educação é continuada, também o são as lutas pela valorização da profissão. Se a educação não é prioridade para as autoridades, mais um motivo para reforçar a organização da categoria. E o sindicato é a instância que tem feito a defesa da carreira e exigido respeito aos profissionais da área, professores e auxiliares administrativos.

A Central Única dos Trabalhadores no Estado de Goiás (CUT-GO) reafirma, neste mês de outubro, seu compromisso de continuar a luta em defesa da educação pública, laica, gratuita e de qualidade”, reforça a professora Iêda Leal, vice-presidenta da CUT-GO, secretária de Combate ao Racismo da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), tesoureira geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) e coordenadora nacional do Movimento Negros Unificados (MNU).