Escrito por: Maísa Lima
Sindicato já protocolou ação na Justiça para tentar reverter decreto do prefeito Iris Rezende (MDB)
O Decreto nº 896 da Prefeitura de Goiânia, publicado no dia 13 de abril, suspendeu cerca de 3 mil contratos temporários, cortando substituições com vínculo e gratificações.
Essa medida do prefeito Iris Rezende (MDB) provocou reação imediata nas Direções da Central Única dos Trabalhadores no Estado de Goiás (CUT Goiás) e do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego).
"Em tempos de pandemia, não é possível a Prefeitura de Goiânia tomar atitude tão negativa, já na metade do mês, prejudicando os/as trabalhadores/as. O poder público neste momento deve exercer um papel muito além do que normalmente tem. É preciso zelar pela sobrevivência das pessoas e não é desempregando servidores/as que isso será feito. Já estão passando por muitas dificuldades. Enquanto isso, a cidade continua um canteiro de obras que estão longe de possuir a urgência que é cuidar da vida de cada um e cada uma”, afirma a presidenta da CUT Goiás e do Sintego, Bia de Lima.
O Sintego, por sinal, protocolou na quarta-feira (15), uma ação civil pública com o objetivo de reverter o efeito do decreto n° 896 e está buscando alternativas na tentativa de convencer a Prefeitura de Goiânia de que a medida é cruel e desumana.
“O decreto foi publicado sem qualquer tipo de diálogo com os/as representantes dos/as trabalhadores/as atingidos/as. Os/as servidores/as públicos/as não podem ser penalizados/as mais uma vez”, salienta a secretária de Comunicação da CUT Goiás e tesoureira geral do Sintego, Iêda Leal.
O sindicato reforça que os/as profissionais da Educação seguem à disposição da Secretaria Municipal da Educação (SME), pensando soluções para os/as alunos/as, mesmo com os desafios que o momento exige. “Nós não aceitaremos esse sacrifício em um momento tão difícil. Cada vida importa e merece respeito!”, finaliza Bia.