Escrito por: Sintego

Pacote de maldades de Caiado contra trabalhadores da Educação é aprovado na Alego

PL 10.882 altera jornada de trabalho dos/as professores/as, sem aumento no salário, além de vários outros ataques à educação de Goiás

Sintego

Mesmo com todo o trabalho do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) junto aos/às deputados/as, o pacote de maldade do governo Caiado foi aprovado em 1° votação na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego).

"Terminou a pouco a votação do pacote de maldades que o Governo mandou para cá, destruindo o pouco que nos restava do plano de carreira", disse Bia de Lima, presidenta do Sintego e da CUT-GO, e deputada estadual eleita.

Quatro emendas foram apresentadas em plenário e vetadas pela maioria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em plenário, na sessão extraordinária, a maioria dos/as deputados/as foram favoráveis ao pacote de maldade.

Veja o que altera com o Projeto de Lei (PL 10.882) em discussão na Alego:

- Altera a jornada do/a professor/a de 28 para para 32 aulas;

- Cria mais funções para os/as administrativos/as;

- Professor/a de Apoio fica proibido de trabalhar na Educação Inclusiva;

- Cria a figura do/a Profissional de Apoio, técnico que será um/a cuidador/a de crianças com deficiências, omitindo a necessidade deste/a estudante de ter um/a professor/a;

- A jornada de trabalho do/a professor/a readaptado/a será contada como hora relógio;

- Para obter nova Licença de Interesse Particular o período mínimo de 12 passa para 36 meses;

- Neste Projeto de Lei, o Governo cria uma figura conflituosa entre professor/a e servidor/a do magistério, buscando desconfigurar a profissão e seu papel.

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