Pacote de maldades de Caiado contra trabalhadores da Educação é aprovado na Alego
PL 10.882 altera jornada de trabalho dos/as professores/as, sem aumento no salário, além de vários outros ataques à educação de Goiás
Publicado: 08 Dezembro, 2022 - 10h10 | Última modificação: 08 Dezembro, 2022 - 11h04
Escrito por: Sintego

Mesmo com todo o trabalho do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) junto aos/às deputados/as, o pacote de maldade do governo Caiado foi aprovado em 1° votação na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego).
"Terminou a pouco a votação do pacote de maldades que o Governo mandou para cá, destruindo o pouco que nos restava do plano de carreira", disse Bia de Lima, presidenta do Sintego e da CUT-GO, e deputada estadual eleita.
Quatro emendas foram apresentadas em plenário e vetadas pela maioria na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Em plenário, na sessão extraordinária, a maioria dos/as deputados/as foram favoráveis ao pacote de maldade.
Veja o que altera com o Projeto de Lei (PL 10.882) em discussão na Alego:
- Altera a jornada do/a professor/a de 28 para para 32 aulas;
- Cria mais funções para os/as administrativos/as;
- Professor/a de Apoio fica proibido de trabalhar na Educação Inclusiva;
- Cria a figura do/a Profissional de Apoio, técnico que será um/a cuidador/a de crianças com deficiências, omitindo a necessidade deste/a estudante de ter um/a professor/a;
- A jornada de trabalho do/a professor/a readaptado/a será contada como hora relógio;
- Para obter nova Licença de Interesse Particular o período mínimo de 12 passa para 36 meses;
- Neste Projeto de Lei, o Governo cria uma figura conflituosa entre professor/a e servidor/a do magistério, buscando desconfigurar a profissão e seu papel.
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