Escrito por: Gabriella Braga

Novo superintendente regional do Trabalho e Emprego em Goiás é empossado

CUT Goiás e demais centrais sindicais e sindicatos, partidos políticos e entidades empresariais participam da posse de Nivaldo dos Santos, nesta quarta-feira (7), em Goiânia

Whidiney Corado

A CUT Goiás esteve presente, na manhã desta quarta-feira (7), na posse do novo superintendente regional do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Goiás, Nivaldo dos Santos. O professor foi nomeado no final de janeiro pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, para assumir o cargo.

Além da CUT Goiás, estiveram presentes na solenidade representantes das demais centrais sindicais, sindicatos, partidos políticos, e das entidades empresariais do estado, além da Secretaria de Estado da Retomada, e do Ministério Público do Trabalho (MPT) e Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Goiás.

"Temos que combater o trabalho escravo, trabalho infantil, assédio no trabalho", comenta Nivaldo. Ele acrescenta que é preciso diálogo com as empresas e órgãos públicos para garantir a efetividade das ações. "Essa reforma trabalhista e sindical trouxe muitas imprecisões, teremos que dialogar com o MPT, TRT, com os empresários. É preciso maior integração permanentemente."

O novo superintendente também pondera que é preciso empreender esforços para garantir mais condições à superintendência regional. "São muitas limitações e deficiências da infraestrutura. Precisamos buscar outras alternativas, temos que ser criativos, buscar emendas parlamentares."

Em sua fala, o presidente da CUT-GO, Flávio Silva, destacou o currículo extenso e trajetória como sindicalista do docente. "A CUT Goiás fica bem tranquila, porque sabemos do currículo do Nivaldo e por ele entender a demanda dos trabalhadores e trabalhadoras, vai conseguir coordenar muito bem essa superintedência. Estamos com muita dificuldade no Brasil, são seis anos de muito ataque, reforma da previdência, trabalhista, que atacam as centrais e os sindicatos. Temos muito a melhorar, e sabemos que o diálogo será permanente, pela abertura que vocês nos dá", pontuou.

Diretora da CUT-GO e deputada estadual, Bia de Lima apontou que é necessário unir forças para o combate ao trabalho análogo à escravidão em Goiás. "Como que o governo vai fazer para a gente terminar com essa triste estatística de Goiás que nos coloca como o segundo estado com maior número de casos de trabalho escravo? Isso nos envergonha, não aceitamos isso. E como é que vamos sair? Esse é o desafio, e só conseguiremos avançar se tivermos conversando com os empresários, da cidade e do campo."

Currículo

Pós-doutor em Direito, Nivaldo foi um dos fundadores da Central no estado e já esteve na direção do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato), entidade filiada à CUT-GO. Hoje, atua como professor titular da Universidade Federal de Goiás (UFG) e da Pontíficia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).

Também está na coordenação da Rede Estadual de Pesquisa em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia do Estado de Goiás (REPPITTEC/FAPEG) e do Doutorado em Biotecnologia e Biodiversidade da UFG (Rede Centro-oeste/CAPES).