Na surdina, governo federal vai sucateando INSS

O usuário que procura a agência central do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) em Goiânia (GO) depara-se com uma unidade onde apenas 40% do quadro original de servidores encontram-se trabalhando.

Para o diretor de Organização e Política Sindical do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência dos Estados de Goiás e Tocantins (Sintfesp-GO/TO) - filiado à Central Única dos Trabalhadores (CUT) -, Mauro Mota, trata-se de um desmonte orquestrado pelo próprio Governo Federal. “Querem que a população receba um serviço ruim e conclua que é melhor mesmo privatizar a Previdência Social”, afirmou o sindicalista.

Nesse sentido, será apresentada denúncia no Ministério Público Federal e na Defensoria Pública da União sobre o desmonte da Saúde, da Previdência Social (INSS) e da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa).

Mauro mostra que o caminho será o inverso: resistência e defesa da Previdência Social, como deliberou a plenária da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), ocorrida no último final de semana, em Brasília (DF).

Tanto a Fenasps quanto o Sintfesp GO/TO apoiam a Greve Geral do próximo dia 14 de junho, convocada por dez centrais sindicais. Também estarão nas ruas na manifestação em defesa da Educação, convocada para 30 de maio pela União Nacional dos Estudantes (UNE). Enquanto isso, continua a coleta de assinaturas contra a PEC 06/2019 (Reforma da Previdência), incluindo pressão ao Congresso Nacional pela rejeição da PEC.