Escrito por: Redação CUT-GO

Goiás participa da abertura do Conae 2024 para discussão do novo PNE

Entidades sindicais do estado estão presentes na conferência nacional que irá debater e avaliar o PNE que ainda está vigente, e apontar pontos para a elaboração do novo plano

MEC
A Conferência Nacional de Educação (Conae) de 2024 teve início neste domingo (28), na Universidade de Brasília (UnB). Delegados e delegadas eleitas do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) e o Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) participam do encontro, que segue até esta terça-feira (30). A etapa nacional reúne cerca de 2,5 mil pessoas, com representantes dos segmentos educacionais e setores sociais, além de entidades que atuam em educação nos órgãos do Poder Público. O tema central é o "Plano Nacional de Educação (PNE) 2024-2034: política de Estado para garantia da educação como direito humano com justiça social e desenvolvimento socioambiental sustentável." Durante a Conae 2024, serão debatidos os problemas e as necessidades educacionais do PNE que está vigente desde 2014. O plano decenal vence agora, em 2024, e um novo será elaborado para até 2034, por meio de projeto do Executivo, e aprovação do Legislativo. Para isso, os encaminhamentos da conferência serão contribuições para a elaboração do novo PNE. A Conae é promovida pelo Ministério da Educação (MEC), e é precedida de conferências municipais, estaduais e distrital. Durante a abertura neste domingo, que reuniu representantes de todos os estados, o ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que a educação de qualidade se faz com profissionais valorizados. "Investir na qualidade da educação é valorizar os nossos professores", disse.

Santana ressaltou ainda a relevância do Documento-Base discutido nas conferências que antecederam a etapa nacional. "Esse documento, feito por vocês, vai orientar a construção do novo PNE do nosso país. Será esse documento que vai orientar o projeto de lei que será encaminhado pelo Presidente Lula, para que possa ser discutido e votado no Congresso Nacional", apontou.