Escrito por: Maísa Lima

Goiás faz plenária para mobilizar sindicatos em torno da Greve Geral

Além de barrar a nefasta Reforma da Previdência, centrais sindicais querem apresentar sugestões para o Brasil sair da crise

O Fórum Goiano contra as Reformas da Previdência e Trabalhista - que agrega centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais - está engajado na Greve Geral deste 14 de junho, um movimento importantíssimo para barrar a Reforma da Previdência pretendida pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL) e que pretende impedir a aposentadoria do trabalhador e da trabalhadora brasileiros.

Considerando que essa reforma só interessa aos bancos, o movimento sindical goiano vai realizar nesta sexta-feira (7), uma Plenária na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a partir das 9 horas, para reforçar as razões da greve e apresentar sugestões que podem por fim, de uma vez por todas, à falácia de que existe rombo na Previdência Social (veja abaixo). E mais, as lideranças vão gravar vídeo expondo as razões da paralisação!

1) Calcular contribuição pelo faturamento

Hoje as empresas pagam a Previdência sobre o valor da folha de pagamento, considerando o total de trabalhadores. Ora, a tecnologia cortou muitos postos de trabalho em setores altamente lucrativos. Logo, podem pagar um valor mais alto ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS);

2) Taxar grandes fortunas

Se houvesse tributação sobre grandes fortunas e patrimônios, os ricos pagariam mais ao Estado e essa arrecadação poderia ser destinada ao fortalecimento da Previdência;

3) Cobrar contribuições do agronegócio

Esse segmento concentra suas vendas no exterior e não precisam recolher a contribuição previdenciária;

4) Cortar as isenções

Grande parte das empresas brasileiras foram liberadas de parte da contribuição previdênciária patronal na folha de pagamento.

Em Goiás, além de lutar contra a Reforma da Previdência, a Greve Geral deste 14 de junho também levanta as seguintes bandeiras:


*Contra os cortes na educação superior e básica que vão fazer universidades e institutos federais fecharem as portas no segundo semestre;


*Contra a tentativa de fazer o Sistema Único de Saúde (SUS) deixar de ser gratuito;


*Por mais empregos! A taxa de desemprego no País atingiu 13,2 milhões esse mês;


*Contra as privatizações! A Centrais Elétricas de Goiás (Celg) foi privatizada e o serviço só piorou. Vai ser assim com outras empresas públicas. Defendemos os serviços públicos gratuitos para todos!

Por isso tudo, participe da GREVE GERAL, cruze os braços e venha para a manifestação: 10 horas, na PRAÇA CÍVICA, em Goiânia (GO).