Fórum faz doação de alimentos da agricultura familiar em terminal de ônibus
Essa foi a forma que o Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, da Democracia e Soberania, do qual a CUT faz parte, encontrou para chamar atenção para o Dia Mundial da Alimentação
Publicado: 16 Outubro, 2020 - 13h57
Escrito por: Maísa Lima

Dia 16 de outubro é o Dia Mundial da Alimentação. O Brasil vive novamente a triste situação da fome e a alta dos alimentos está descontrolada, levando muitas famílias ao desespero, principalmente ante a pandemia da Covid 19, que já ceifou mais de 150 mil vidas no País, e uma crise econômica que retém mais de 13 milhões de pessoas no desemprego e outras tantas no trabalho informal.
Na manhã desta sexta-feira, entidades que compõem o Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, da Democracia e Soberania - entre elas a Central Única dos Trabalhadores (CUT) - se uniu aos movimentos do campo para promover uma distribuição de alimentos para a população no terminal de ônibus da Praça A, em Campinas, em Goiânia (GO).
Os alimentos foram adquiridos junto à agricultura familiar, produzidos pelos assentados da Reforma Agrária ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e ao Movimento Camponês Popular (MCP), que também sofrem com o fim das políticas públicas para o setor e o consequente desmonte dos programas que garantiam comida de qualidade e acessível na mesa do povo.
"Diante desse caos econômico, político e sanitário é primordial que seja garantido o auxílio emergencial de 600 reais", pontua Napoleão Batista Ferreira da Costa, secretário de Administração e Finanças da CUT Goiás.
Representantes das centrais sindicais lançaram um movimento para pressionar o Congresso Nacional a votar o mais rapidamente possível a Medida Provisória que prorroga o auxílio emergencial até dezembro deste ano (MP 1000/20).
Pelo texto da MP, o auxílio será estendido até dezembro, mas no valor de R$ 300. Representantes da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, Intersindical, CSP-Conlutas, Intersindical Instrumento de Luta e Pública e seus sindicatos pressionam os parlamentares para defender a manutenção do valor atual do auxílio em R$ 600.