Escrito por: Gabriella Braga
Sete municípios goianos registraram atos neste 18 de outubro, como a capital goiana, que reuniu centenas de manifestantes em defesa da educação e do serviço público
Centenas de estudantes e trabalhadores/as ocuparam a Praça Universitária, em Goiânia, na tarde desta terça-feira (18), no ato nacional em defesa da educação e do serviço público e contra o desgoverno de Jair Bolsonaro. Outros seis municípios goianos também estiveram em mobilização: Formosa, Catalão, Jataí, Cidade de Goiás Itumbiara e Ceres.
Durante o ato, militantes de movimentos estudantis, sindicais e sociais, além de partidos políticos, reforçaram a luta por uma educação pública, inclusiva e de qualidade. Estudantes universitários, do ensino médio e de pós-graduação tem sofrido as consequências dos sucessivos cortes orçamentários no Ministério da Educação (MEC).
A manifestação ocorre no mesmo mês em que o governo Bolsonaro cortou mais recursos do MEC, totalizando R$ 2,4 bilhões apenas neste ano. Diante da pressão, o governo federal voltou atrás no corte orçamentário, mas a juventude continuou mobilizada para ir às ruas contra o inimigo da educação, que ocupa atualmente a presidência da República.
Logo após a concentração na capital goiana, manifestantes desceram em passeata até a Praça do Bandeirante, sob gritos de "tira a mão da educação" e "trabalhador, presta atenção, o Bolsonaro só governa pra patrão".
Estudantes e trabalhadores/as reforçaram ainda o apoio à eleição de Lula (PT), para "a juventude poder sonhar de verdade com perspectiva profissional e realização social", conforme a fala da presidenta da CUT Goiás, Bia de Lima.
A dirigente sindical, eleita deputada estadual, defendeu que a juventude e a classe trabalhadora ocupe as ruas durante esta reta final das eleições. "Porque o povo vai decidir as eleições no dia 30 de outubro e precisamos mostrar quem é o único candidato que defende a democracia, a soberania e a educação de seu povo", afirmou.