Escrito por: Redação CUT-GO
CUT Goiás esteve presente, por meio do presidente Flávio Silva, da reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Serviços Públicos. PEC 32/2020 representa desmonte do serviço público
O presidente da CUT Goiás, Flávio Silva, participou da 19ª reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, na Câmara dos Deputados, em Brasília. O encontro ocorrido nesta terça-feira (12) teve como objetivo discutir novas estratégias de luta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, da reforma administrativa.
Apresentado pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o projeto representa uma destruição no serviço público, com ameaças à estabiliade das servidoras e servidores públicos, terceirização, e a retirada de direitos. A medida ainda não chegou a ser votada, mas o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, tem defendido e apontado a colocação da proposta em votação.
"Essa PEC representa a destruição total dos serviços públicos. Além de ameaçar a estabilidade dos servidores, a proposta também prevê retrocessos, como a terceirização de serviços básicos oferecidos à população, alterações de funções e fim da exclusividade em atribuições de chefia", diz Flávio, também diretor administrativo do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato).
O dirigente também destaca a necessidade da mobilização de todos os servidores e servidoras do Brasil contra a reforma administrativa. "Precisamos pressionar os deputados em Brasília o máximo possível e mostrar a eles que essa proposta não é aceita por quem defende os serviços públicos."
Flávio também explicou que a proposta não representa o atual governo. "O presidente Lula precisa deixar claro a Lira que pretende promover mudanças que não mexam na Constituição. Ou seja, uma reforma infraconstitucional, via projeto de lei e medidas internas de gestão adotadas pelos ministérios. E o principal: que sejam mudanças que não causem prejuízo aos servidores e à população."
Também esteve presente o diretor estadual da CUT-GO e do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Goiás (Sindsaúde-GO), Ricardo Manzi. "No passado, conseguimos adiar a votação da PEC após 14 semanas de mobilização no Congresso. Agora, precisamos nos unir novamente para alcançar o mesmo resultado. Por isso, estamos organizando um manifesto contra a PEC 32 para apresentar aos deputados e uma agenda de luta."
*Com Adufg-Sindicato e Sindsaúde-GO