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Entidades sindicais se mobilizam contra reforma administrativa na Câmara

CUT Goiás esteve presente, por meio do presidente Flávio Silva, da reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Serviços Públicos. PEC 32/2020 representa desmonte do serviço público

Publicado: 14 Setembro, 2023 - 10h37 | Última modificação: 14 Setembro, 2023 - 11h11

Escrito por: Redação CUT-GO

Adufg-Sindicato
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O presidente da CUT Goiás, Flávio Silva, participou da 19ª reunião da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, na Câmara dos Deputados, em Brasília. O encontro ocorrido nesta terça-feira (12) teve como objetivo discutir novas estratégias de luta contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, da reforma administrativa.

Apresentado pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o projeto representa uma destruição no serviço público, com ameaças à estabiliade das servidoras e servidores públicos, terceirização, e a retirada de direitos. A medida ainda não chegou a ser votada, mas o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, tem defendido e apontado a colocação da proposta em votação.

"Essa PEC representa a destruição total dos serviços públicos. Além de ameaçar a estabilidade dos servidores, a proposta também prevê retrocessos, como a terceirização de serviços básicos oferecidos à população, alterações de funções e fim da exclusividade em atribuições de chefia", diz Flávio, também diretor administrativo do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato).

O dirigente também destaca a necessidade da mobilização de todos os servidores e servidoras do Brasil contra a reforma administrativa. "Precisamos pressionar os deputados em Brasília o máximo possível e mostrar a eles que essa proposta não é aceita por quem defende os serviços públicos."

Flávio também explicou que a proposta não representa o atual governo. "O presidente Lula precisa deixar claro a Lira que pretende promover mudanças que não mexam na Constituição. Ou seja, uma reforma infraconstitucional, via projeto de lei e medidas internas de gestão adotadas pelos ministérios. E o principal: que sejam mudanças que não causem prejuízo aos servidores e à população."

Também esteve presente o diretor estadual da CUT-GO e do Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Goiás (Sindsaúde-GO), Ricardo Manzi. "No passado, conseguimos adiar a votação da PEC após 14 semanas de mobilização no Congresso. Agora, precisamos nos unir novamente para alcançar o mesmo resultado. Por isso, estamos organizando um manifesto contra a PEC 32 para apresentar aos deputados e uma agenda de luta."

*Com Adufg-Sindicato e Sindsaúde-GO