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CUT Goiás prestigia a Plenária Estatutária do SINTEGO

Este ano o evento deu prioridade a defesa da soberania nacional e a educação como base de sua cidadania.

Publicado: 15 Setembro, 2025 - 23h04

Escrito por: Juliano Cavalcante

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Ocorreu na noite da última sexta-feira, 12, a Plenária Sindical do SINTEGO, que neste ano abordou o tema Educação, Soberania e Democracia- O Brasil é dos brasileiros e das brasileiras.

O evento realizado na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás levou cerca de 700 delegados advindos das 36 regionais do sindicato. Dividida em dois dias, a plenária recebeu em sua mesa de abertura convidados ilustres que representam a luta de vários setores da educação por seus direitos e mais reconhecimento.

Estiveram presentes na mesa arbitrada por Bia de Lima, presidenta do SINTEGO e deputada estadual; Flávio de Castro, presidente do Conselho Estadual de Educação, Márcio Carvalho, gerente de formação da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia, Adriana Accorsi, deputada federal, Moara Saboia, vereadora de Contagem-MG, e representando a CUT Goiás, Ueber Ribeiro, secretário geral.

Em sua fala, Ueber valorizou a influência do sindicato para o fortalecimento das mobilizações no estado e o parabenizou pela escolha do tema debatido no encontro anual.

“A central não poderia deixar de vir aqui dar os cumprimentos a essa categoria aguerrida, desse sindicato grandioso que só fortalece a CUT. Quantas vezes descemos a Avenida Goiás lutando por democracia, vocês nunca fugiram da luta, sempre fazendo diferença junto a Central Única dos Trabalhadores. Parabéns pela escolha de um tema fundamental e de formação. Nós vamos precisar dessa consciência nas eleições do próximo ano para que possamos reeleger o atual governo e levar para o congresso o projeto da classe trabalhadora, porque somente assim vamos conseguir implementar as nossas pautas”.

Após um movimento simbólico dos presidentes das regionais no auditório Carlos Vieira, onde todos caminharam em frente ao palco portando bandeiras do Brasil ao som de Para não dizer que eu não falei das flores, música representativa da militância brasileira, seguida pelas falas dos representantes; Bia de Lima acompanhada pela vereadora Moara, realizou uma análise de conjuntura sobre o momento político do país e a condição real dos trabalhadores/trabalhadoras.

“Quem está todos os dias na sala de aula tem sentido na pele a dificuldade. A pressão por resultados, assédio moral, sobrecarga de trabalho, situação dos/das readaptados/as, administrativos/as sem plano de carreira, planos de carreira do magistério que seguem sendo achatados. E, de forma estratégica, por parte do governo o salário está todo composto por gratificações, o que é claramente um mecanismo para que os educadores/as não faltem, não possam sair da sala de aula” afirma Bia.