A greve ocorre em meio a desacordos entre a categoria e a empresa sobre o Acordo Coletivo de Trabalho
A CUT Goiás manifesta seu apoio à greve dos petroleiros, que teve início na última segunda-feira, 15 de dezembro de 2025.
A categoria chega ao último recurso de luta após semanas de assembleias realizadas em todo o país.
A última proposta apresentada pela Petrobras para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), prevê apenas 0,5% de aumento real do salário, além de tentativas de retirada de direitos. Tal atitude é uma mancha na rica história da empresa, que sempre teve uma importância estratégica primordial para o Brasil.
Ao mesmo tempo das negociações, foram registrados aumento da produção e crescimento expressivo dos lucros da empresa, assegurando aos acionistas dividendos que se aproximam de R$ 100 bilhões; recursos que não são revertidos de forma justa aos trabalhadores/as que sustentam a Petrobras.
Esse contrate torna a situação incoerente e espantosa, sobretudo porque são os profissionais que, mesmo em meio a crises e instabilidades econômicas, garantem resultados recordes, com uma produção que chega a 4 milhões de barris de petróleo por dia.
Por se tratar de uma empresa nacional e de patrimônio do povo brasileiro, sua postura intransigente é inadmissível. Em meio a campanha salarial, essa atitude não deixa outra alternativa aos trabalhadores/as senão a greve.
A Central Única dos Trabalhadores de Goiás apoia a greve da categoria e reivindica aumento real significativo dos salários, o pagamento dos adicionais aos trabalhadores/as da plataforma norte-fluminense e a abertura de uma mesa de negociação com aposentados/as e pensionistas que possuem valores da previdência a receber.
Seguimos juntos na luta por nenhum direito a menos!