CUT-GO e sindicatos filiados participam do ato público pelo Dia dos Aposentados

No Dia do Aposentado e da Aposentada, e dos 100 anos da Previdência Social, a CUT Goiás, sindicatos filiados, juntamente com as demais entidades do Fórum Goiano em Defesa dos Direitos, da Democracia e da Soberania, se reuniram em frente à Agência da Previdência Social Goiânia-Centro.

Presidenta da CUT-GO e deputada estadual, Bia de Lima, criticou a reforma da Previdência federal, aprovada em 2019, e também a reforma estadual, que passou a taxar os/as aposentados/as em 14,25%. "Foi um prejuízo devastador para a classe trabalhadora. Estamos em uma luta intensa para por fim a este 14,25", disse.

A dirigente também apontou a necessidade do fortalecimento do INSS, a valorização da carreira dos/as servidores da Previdência e a contratação de mais profissionais para "garantir aos aposentados e aos trabalhadores os seus direitos". E finalizou: "Essas pautas são nossas e nós estaremos, tanto aqui em Goiás quanto junto ao governo Lula, buscando ampliar os direitos dos aposentados. Contem sempre com a CUT, estamos à serviço da classe trabalhadora".

Terezinha Aguiar, diretora do Sindicato dos Trabalhadores Federais em Saúde e Previdência de Goiás e Tocantins (Sintfesp-GO/TO) e secretária Geral da CUT-GO, ressaltou que, depois de tantas mudanças no regime da Previdência Social, e ainda mais após a reforma da Previdência, o INSS ficou completamente sucateado.

"O governo de transição contabilizou que, hoje, temos uma fila de 5 milhões de pessoas esperando para receber algum tipo de atendimento. São milhares de pessoas chegando todo dia para pedir sua aposentadoria e são quatro, cinco pessoas para atender, e isso é no Brasil inteiro. Tem 1,7 mil agências em todo o país, e tem agência que tem só um trabalhador. Nós precisamos reestruturar o INSS", afirmou.

Também durante o ato, foi entregue o manifesto do Sintfesp-GO/TO intitulado 100 anos da Previdência Social no Brasil: uma história de luta e resistência. Além de reforçar a importância do instrumento social na defesa dos trabalhadores e trabalhadoras que, por algum motivo, precisaram ser afastados/as do trabalho, o manifesto também cobra a realização de concursos.

"Para reduzir a fila do INSS - cerca de 5 milhões de benefícios represados, atualmente - é necessário ter servidores/as trabalhando. Portando, se faz necessário chamar as pessoas aprovadas no último concurso e realizar um novo que realmente atenda à demanda da população brasileira", reivindica o sindicato.