Escrito por: Gabriella Braga
Docentes das universidades federais de Goiás consideram necessário aumento no índice de reajuste proposto pelo governo federal, pois estariam bem abaixo das perdas salariais acumuladas nos últimos anos
O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) discutiu, durante Assembleia Extraordinária na sexta-feira (24), a proposta de reajuste salarial para servidoras e servidores públicos federais apresentada pelo governo federal. Cerca de 100 professores e professoras participaram da discussão, que ocorreu virtualmente.
Após reunião com entidades representativas da categoria no último dia 16, entre elas o Adufg-Sindicato, o governo propôs reajuste de 7,8% nos salários e de 43,6% no vale-alimentação, a partir de 1º de março. Na ocasião, uma nova rodada de negociação foi marcada para esta terça-feira (28), em Brasília, prazo para que as entidades dialogassem com suas bases.
Para os/as docentes de Goiás, a apresentação de uma proposta por parte do governo é positiva, mas é preciso aumentar o índice de reajuste, pois o valor estaria distante das perdas salariais acumuladas nos últimos anos. Só no governo de Jair Bolsonaro, quando não houve qualquer reajuste ao funcionalismo público, as perdas salariais acumularam em 27%.
Em relação aos/às professores/as das universidades federais, a última negociação salarial foi feita em 2015, durante o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, quando foi celebrado um acordo que perdurou até 2017. Desde então, a categoria não conta com reajuste, e as perdas salariais já ultrapassam 40%.
*Informações Adufg-Sindicato