Adufg-Sindicato avalia proposta de reajuste salarial de 7,8% durante assembleia
Docentes das universidades federais de Goiás consideram necessário aumento no índice de reajuste proposto pelo governo federal, pois estariam bem abaixo das perdas salariais acumuladas nos últimos anos
Publicado: 27 Fevereiro, 2023 - 11h27 | Última modificação: 27 Fevereiro, 2023 - 13h49
Escrito por: Gabriella Braga

O Sindicato dos Docentes das Universidades Federais de Goiás (Adufg-Sindicato) discutiu, durante Assembleia Extraordinária na sexta-feira (24), a proposta de reajuste salarial para servidoras e servidores públicos federais apresentada pelo governo federal. Cerca de 100 professores e professoras participaram da discussão, que ocorreu virtualmente.
Após reunião com entidades representativas da categoria no último dia 16, entre elas o Adufg-Sindicato, o governo propôs reajuste de 7,8% nos salários e de 43,6% no vale-alimentação, a partir de 1º de março. Na ocasião, uma nova rodada de negociação foi marcada para esta terça-feira (28), em Brasília, prazo para que as entidades dialogassem com suas bases.
Para os/as docentes de Goiás, a apresentação de uma proposta por parte do governo é positiva, mas é preciso aumentar o índice de reajuste, pois o valor estaria distante das perdas salariais acumuladas nos últimos anos. Só no governo de Jair Bolsonaro, quando não houve qualquer reajuste ao funcionalismo público, as perdas salariais acumularam em 27%.
Em relação aos/às professores/as das universidades federais, a última negociação salarial foi feita em 2015, durante o governo da ex-presidenta Dilma Rousseff, quando foi celebrado um acordo que perdurou até 2017. Desde então, a categoria não conta com reajuste, e as perdas salariais já ultrapassam 40%.
*Informações Adufg-Sindicato